sobre três tequilas e uma pessoa;

4.7.07

arriba abajo al centro adentro. lá dentro, uma coisa queimava, uma coisa antiga assim com gosto de soconoestômago. mas agora não doía tanto: eu tinha o sal e o limão para apaziguar. e toda aquela fingida euforia louca de amigos, música, bebida, mais bebida, puta vontade de te esquecer, você, sua outra. é, o roteiro claramente saiu errado: personagens demais, meu bem. mas tudo bem, tudo bem, tem mais sal e mais limão e mais risadas desesperadas.

arriba abajo al centro. no centro, tudo que dói é você. nas extremidades eu tenho disfarçar. até não funcionar e não ter qualquer pensamento que não se volte para você, qualquer força que impeça as lágrimas ou passo que não seja em sua direção. a euforia transforma-se em desespero; igualmente louco. e eu posso fazer todas as loucuras e dizer todas as bobagens porque você não olha; você nunca me vê. tem os olhos fechados, a concentração na outra, que eu tenho vontade de arrancar daquela posição. daquela minha posição. mas não posso, a única coisa que posso é tentar esquecer - na próxima dose.

arriba abajo. tudo, tudo à baixo.

1 comentários:

brunagates disse...

x___x
é MUITO difícil cortar o mal pela raíz, né .__.