sou equilibrista: guardo os meus só pra mim, pego todos os seus que você me me joga, sem pensar se já tenho algo nas mãos - novidade: tenho - formo os nossos, e tenho uma angustiada e insone atenção para com cada um deles. porque sei do estrago. e eu passei do tempo de gostar do estrago, passei de achar que não podia haver nada de bom em mim. talvez já não haja, é capaz de tudo ter se esvaído nesse equilibrismo louco onde se, por menor que seja o descuido, eu derrubar um dos seus, é o caos de todo o meu mundo externo, se for um dos meus, dói incurável e calado do lado de dentro.
mas só do lado de dentro. porque você nunca vai saber; e mais um para equilibrar.
até quando?
7.12.07
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