minha pequena,
em primeiro lugar, eu preciso te dizer que, diferente do que pensa, eu compreendo sua dor. ainda que seja numa compreensão mansa e que flutua acima de cada uma das feridas centrais. eu as vejo, com a minha incurável leveza, é claro, mas sempre sei qual pontinho te dói mais a cada dia e o tamanho do seu desespero para curar tudo isso e, no entanto, constatar: não há nada que possa ser feito.
essa é uma das confissões mais difíceis de se fazer, porque destrói um por um daqueles tijolinhos que nos esforçamos tanto para carregar e erguer o muro do controlar-se-a-si-mesmo. e de repente não é assim que funciona e algo ou alguém sem qualquer piedade com o seu esforço te leva ao chão.
eu te peço calma nessas horas; há sempre novos tijolinhos esperando para serem usados, eo que vale mesmo é a sensação de crescimento mais do que o fim. eu sei que seus olhos enxergam muito mais o lado de dentro do que qualquer das coisas que te cercam, mas vezenquando é preciso olhar adiante. o futuro, por mais clichê que seja, é sempre uma surpresa.
e pela forma como você distraidamente trilha os caminhos mais bonitos - ainda que depois se desespere achando que fez tudo errado, eu não tenho a menor dúvida de que coisas incríveis te esperam. acredite em mim, logo vai chegar aquele dia em que se pensa: ainda bem que todas as coisas aconteceram exatamente como aconteceram para me trazer precisamente a esse ponto da vida. sim, ele existe e vem quando todas as pequenas coisas alegremente se alinham formando algo colorido e enorme, mas isso aí você não pode planejar.
aconselho que caminhe por todas as ruas de sua nova cidade não-buscando tudo aquilo que ninguém é capaz de ver da sua forma sempre doce. é esse seu jeito de mergulhar e se perder dentro de casa uma das suas pequenas coisas que sempre me fez pensar que você seria a mais feliz de nós.
e ainda acredito que, nessa esquina ou na próxima, você vai se dar conta da felicidade transbordante, da mão que te guia pelos caminhos, das pessoas que você cativou sinceramente durante o seu caminhar e, sobretudo, de como você é infinita em possibilidades e amor. nesse momento, espero que lembre das minhas palavras e sinta vontade de pegar o primeiro vôo de volta só para sorrir para mim o seu mais doce sorriso e me abraçar.
mas siga. e não desista nunca do seu caminhar tão único, tendo sempre o amor como força. tendo sempre todo o meu amor como força - você sabe que ele será sempre seu.
um beijo doce,
mariana.
em primeiro lugar, eu preciso te dizer que, diferente do que pensa, eu compreendo sua dor. ainda que seja numa compreensão mansa e que flutua acima de cada uma das feridas centrais. eu as vejo, com a minha incurável leveza, é claro, mas sempre sei qual pontinho te dói mais a cada dia e o tamanho do seu desespero para curar tudo isso e, no entanto, constatar: não há nada que possa ser feito.
essa é uma das confissões mais difíceis de se fazer, porque destrói um por um daqueles tijolinhos que nos esforçamos tanto para carregar e erguer o muro do controlar-se-a-si-mesmo. e de repente não é assim que funciona e algo ou alguém sem qualquer piedade com o seu esforço te leva ao chão.
eu te peço calma nessas horas; há sempre novos tijolinhos esperando para serem usados, eo que vale mesmo é a sensação de crescimento mais do que o fim. eu sei que seus olhos enxergam muito mais o lado de dentro do que qualquer das coisas que te cercam, mas vezenquando é preciso olhar adiante. o futuro, por mais clichê que seja, é sempre uma surpresa.
e pela forma como você distraidamente trilha os caminhos mais bonitos - ainda que depois se desespere achando que fez tudo errado, eu não tenho a menor dúvida de que coisas incríveis te esperam. acredite em mim, logo vai chegar aquele dia em que se pensa: ainda bem que todas as coisas aconteceram exatamente como aconteceram para me trazer precisamente a esse ponto da vida. sim, ele existe e vem quando todas as pequenas coisas alegremente se alinham formando algo colorido e enorme, mas isso aí você não pode planejar.
aconselho que caminhe por todas as ruas de sua nova cidade não-buscando tudo aquilo que ninguém é capaz de ver da sua forma sempre doce. é esse seu jeito de mergulhar e se perder dentro de casa uma das suas pequenas coisas que sempre me fez pensar que você seria a mais feliz de nós.
e ainda acredito que, nessa esquina ou na próxima, você vai se dar conta da felicidade transbordante, da mão que te guia pelos caminhos, das pessoas que você cativou sinceramente durante o seu caminhar e, sobretudo, de como você é infinita em possibilidades e amor. nesse momento, espero que lembre das minhas palavras e sinta vontade de pegar o primeiro vôo de volta só para sorrir para mim o seu mais doce sorriso e me abraçar.
mas siga. e não desista nunca do seu caminhar tão único, tendo sempre o amor como força. tendo sempre todo o meu amor como força - você sabe que ele será sempre seu.
um beijo doce,
mariana.
2 comentários:
já falei que você é a minha escritora favorita? ~
salvei pra mandar pra todo mundo dizendo que é meo. HAHA BRIMKS, HEIN. mas ai, lindão <3
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